Carangola, Divino, Faria Lemos, Caparaó, Antônio Prado de Minas, Espera Feliz, Eugenópolis, Pedra Dourada, Tombos, Muriaé, Rosário da Limeira, Patrocínio de Muriaé: esses municípios formam regiões com grande capacidade para o turismo e terão suas potencialidades trabalhadas nos próximos meses por meio do programa Agente de Turismo Rural.
Oferecido pelo Sistema Faemg/Senar Minas, o intuito é qualificar profissionais para ações integradas na área e estimular a visão empreendedora. Dividido em módulos, o treinamento aborda segurança, condução de turistas, alimentação, hospedagem e planejamento de eventos.
O programa já começou nas regiões de Carangola e Muriaé, em parceria com os Sindicatos de Produtores Rurais de Carangola, Caparaó e Divino. O início em Tombos e municípios vizinhos está previsto para junho, e, em Espera Feliz, para julho, também em conjunto com os sindicatos desses municípios.
Espera Feliz
Uma turma contará apenas com participantes de Espera Feliz, entre produtores rurais, representantes de empreendimentos turísticos e outras pessoas envolvidas na área.
A previsão é de que o programa comece na primeira semana de julho no município e está contando com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura. A instrutora será a profissional Cláudia Ferolla Ferreira Rezende.
“Unimos forças para enfrentar as dificuldades e chegar a resultados satisfatórios para o município”, explicou o mobilizador Leonardo Chaves de Souza.
Agente de Turismo Rural
O programa é um curso de qualificação na área do Turismo com uma abordagem que valoriza as características próprias da região onde é desenvolvido, despertando no aluno a valorização de seu meio e visão empreendedora.
Segundo a turismóloga e instrutora, Fernanda Silva, o turismo rural é uma modalidade nova no Brasil. “Existe uma carência de profissionais capacitados, principalmente em regiões onde o turismo não é uma das principais atividades econômicas. Além disso, as comunidades têm dificuldade em perceber que o turismo é um negócio e precisa ser encarado como tal”, explicou.
Após o programa, os agentes poderão atuar regionalmente e de forma integrada com a comunidade, poder público e iniciativa privada.
“Diversos são os benefícios, como o fortalecimento da economia, mas também há a preocupação em manter a cultura local, a fixação do jovem no campo, a preservação dos recursos naturais e culturais, o incremento nas atividades produtivas e melhoria da qualidade de vida das comunidades”, destacou.