A manhã desta quinta-feira (10) não apresentou grandes variações na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As cotações andam de lado após movimentações expressivas nos últimos dias.
Por volta das 07h56 (horário de Brasília), dezembro/2020 tinha queda de 25 pontos, valendo 128,60 cents/lbp; março/2021 baixa de 15 pontos, negociado por 129,50 cents/lbp; maio/2021 tinha baixa de 15 pontos, negociado por 129,50 cents/lbp; e maio/2021 abriu o pregão sem variações, mantendo o valor de 130,45 cents/lbp.
Durante o último pregão, as condições do clima em Minas Gerais voltaram a ser destaque na análise do Barchart. Segundo o site internacional, os preços podem subir nos próximos dias, sustentados pela preocupação com a seca na maior região produtora do País.
"A Somar Meteorologia afirmou na terça-feira (8) que a maioria das regiões produtoras de café no Brasil não receberia chuvas significativas até 25 de setembro. Os níveis de umidade do solo em Minas Gerais estão atualmente apenas entre 20% a 30%, abaixo do nível ideal de 60% para o desenvolvimento da cultura", escreve.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu na tarde da quarta-feira (9) um alerta de onda de calor para o Sul de Minas, válido até o próximo domingo (13). De acordo com o alerta laranja, as temperaturas devem ficar entre 3 e 5 graus acima da média.
O café canéfora também abriu as cotações com poucas variações na Bolsa de Londres. Novembro/2020 registrava alta de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1423; janeiro/2021 tinha alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 1436; março/2021 registrava valorização de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1448; e maio/2021 tinha alta de US$ 7 por tonelada, valendo U$ 1461.
A expectativa de uma quebra na produção no Vietnã tem dado suporte aos preços do café. Na semana passada, o segundo maior exportador de café do Vietnã previu que a produção de 2020/2021 pode cair -4,8%.
As informações são do Notícias Agrícolas.