O prefeito de Dores, Cleudenir José de Carvalho Neto (Ninho), conta que este aparelho foi adquirido pelo município em 2004, contudo nunca foi usado. “Esse aparelho ficou até hoje na caixa”, destaca.
Recentemente, o Ministério Público entrou com uma Ação, solicitando que a máquina fosse montada. Mas o município conseguiu provar pra Justiça que não compensava montar o aparelho. “Por ele ser móvel, não compensava. Porque ficava muito caro montar uma sala com chumbo e tudo mais”, explica Ninho.
Enquanto Dores tinha um “elefante branco” nas mãos, o hospital de Guaçuí carecia de tal aparelho e não tinha condições de adquirir.
Foi então que a atual administração da Santa Casa entrou em contato com o prefeito da cidade vizinha e, após aprovado pela Câmara Municipal de Dores, o município realizou a concessão do aparelho, num prazo de 20 anos.
Ninho destaca que a máquina, apesar de ter sido adquirida em 2004, está nova.
O atual provedor da Santa Casa, Wilkes Oliveira, ressalta a importância da doação. “Um paciente internado na UTI, por exemplo, não precisa mais sair da unidade, de maca, até a sala de RX para fazer o exame”.
Segundo Wilkes, a Santa Casa possui um aparelho móvel, contudo, era necessário revesar para atender as UTIs e os pacientes internados nas demais alas. Agora, um RX móvel atenderá exclusivamente os pacientes em estado grave nas unidades intensivas e o outro aos demais internados.
O provedor lembra ainda que existia um transtorno maior quando a máquina parava por algum motivo. “Quando parava ficávamos sem ter como dar uma qualidade melhor aos acamados”, completa.
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