10/07/2024 às 11h46min - Atualizada em 10/07/2024 às 11h46min

Ex-presidente da Câmara Municipal de Muriaé, esposa e assessor são condenados a 11 anos de reclusão

Investigação realizada pelo Gaeco

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, obteve a condenação do vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Muriaé, Carlos Delfim, investigado pela prática de crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Segundo informações, o ex-parlamentar se associou à esposa e ao seu assessor para ocultar o seu patrimônio ilícito, que acumulou através dos crimes de corrupção, concussão e peculato, seja adquirindo veículos, maquinários e outros bens em nome de terceiros, seja constituindo empresas de construção em nome de “laranjas”.

Além de Delfim, foram condenados sua esposa e o seu assessor parlamentar, sendo todas as penas superiores a 11 anos de reclusão, em regime fechado.

Também foi decretada a perda de veículos, máquinas escavadeiras, bem como a interdição do exercício pelos réus de qualquer cargo ou função pública, ou de diretor de Conselho de Administração ou de gerência de pessoas jurídicas, seguindo os termos jurídicos.

Em outro processo, decorrente da operação “Catarse”, o ex-vereador já havia sido condenado pela prática de corrupção e 24 crimes de concussão que significa a exigência de vantagem indevida em razão do cargo, a uma pena de cinco anos e quatro meses de reclusão, a ser cumprida no regime semiaberto. Ele ainda responde na Justiça pelo cometimento de 178 crimes de peculato e dois delitos de lavagem de dinheiro.


Sobre a operação “Catarse”

A operação Catarse foi deflagrada em novembro de 2021, com o objetivo de apurar a prática dos crimes de corrupção passiva, concussão, peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação já cumpriu diversos mandados de busca e apreensão, mandados de prisão preventiva, mandados de afastamento de cargo público, mandados de indisponibilidade, constrição e bloqueio de bens e valores dos investigados num patamar aproximado de R$ 12,5 milhões.

Fonte: Rádio Muriaé


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