Situação de emergência havia sido instituída no dia 26 de janeiro deste ano
O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, anunciou, nesta terça-feira (2/7), o fim da emergência em saúde pública no estado em razão das arboviroses, em especial a dengue. “Foi a maior epidemia da história”, ressaltou.
O Decreto NE Nº 64, de 26 de janeiro de 2024, com validade de 180 dias, estaria em vigor até 24 de julho. Porém, segundo a SES-MG, por causa da queda contínua de notificações de casos de dengue, zika e chikungunya nas últimas semanas, o período pôde ser antecipado. A revogação foi publicada no Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira (1/7).
Os dados do painel de monitoramento apontam que até essa segunda-feira (1º), Minas havia confirmado 970 mil casos de dengue e mais 1,6 milhão de prováveis. Ao todo, foram 764 mortes e outras 732 suspeitas.
Em relação à chikungunya, o estado confirmou 109 mil pessoas com a doença, além de 143 mil prováveis. A secretaria estadual de saúde ainda contabiliza 83 mortes e outros 32 óbitos em investigação.
Já os dados sobre Zika apontam que 38 pessoas tiveram. Outros 275 casos eram investigados pela pasta. Apesar disso, nenhuma morte ocorreu no estado.
O secretário destacou que o próximo período sazonal preocupa por causa da circulação do sorotipo 3. Mas, segundo ele, o governo vai continuar investindo em prevenção e vacinação.