A Polícia Civil encerrou o Inquérito Policial, que investigou o assassinato brutal da atleta, Lavínia Scarlet Torres Oliveira, 25 anos, residente no Córrego Cascata, em Matipó. A investigação teve início no dia seguinte ao desaparecimento da atleta, que saiu de bicicleta na manhã do dia 5 de maio, para pedalar e fazer compras em Matipó, porém, não retornou.
Foram dois dias de desespero de procura pela jovem. Amigos, familiares e a polícia passaram a procurar pela jovem, que foi encontrada no dia 07, debaixo de um pé de café, em uma lavoura bem perto da casa, onde morava com o esposo e os dois filhos.
O suspeito, de 46 anos, foi preso no mesmo dia em que o corpo foi localizado. Ele retornava de Luisburgo em um ônibus que fazia a linha para Manhuaçu, após furtar em uma residência rural uma TV e uma mochila.
Ele foi reconhecido por uma passageira, que o denunciou imediatamente. Ele foi detido na localidade de Vila Formosa, comunidade que pertence à Manhuaçu.
O delegado responsável pelo caso, Fábio Freitas, concluiu o procedimento com o pedido de indiciamento do acusado, pelos crimes de estupro seguido de morte, ocultação de cadáver, além do furto praticado a residência rural, em Luisburgo.
Na entrevista coletiva, o delegado explicou que, durante os levantamentos para apurar o crime, os investigadores coletaram informações relevantes, para a produção das provas contidas no Inquérito Policial, além dos trabalhos periciais realizados no local.
Segundo Fábio Freitas, durante o processo de investigação, todas as informações foram checadas e a Polícia Civil chegou à conclusão de que o suspeito agiu sozinho. O acusado chegou a assumir para policiais que atacou a vítima.
“Ele queria satisfazer sua lascívia, o objetivo dele era um objetivo sexual, crime que já tinha cometido no estado de São Paulo e foi preso em flagrante. O nosso entendimento é de que ele cometeu o crime de estupro com resultado morte e, após a morte da jovem, ele subtraiu seus bens e também levou o corpo para um local onde estivesse mais oculto”, contou o delegado.
Durante a coletiva, foi explicado que Lavínia morreu por asfixia.
O médico legista e chefe do posto do IML, Dr. Wanderson Lugão, disse que a vítima foi abusada sexualmente pelo assassino, ainda em vida, e depois foi arrastada para a lavoura. Foi encontrado vestígio de sêmen nas partes íntimas de Lavínia Scarlet.