O DER MG publicou, na tarde desta terça-feira (2/5), ordem de início para obras de recuperação funcional do pavimento de 13 segmentos rodoviários. Os trabalhos serão realizados em cerca de 353 quilômetros de rodovias e contarão com investimento de aproximadamente R$ 130 milhões.
As obras passam a integrar o Provias, maior pacote de obras rodoviárias da última década em Minas Gerais, que no último dia 4/4 completou um ano. Até o momento, o Provias tem 25 obras concluídas e 38 em andamento.
Vale salientar que, a partir da ordem de início das obras, as empresas que farão os serviços possuem um prazo de 30 dias para contratação de trabalhadores e fornecedores; montagem de canteiros de obras; deslocamento de equipamentos e mobilização de diversos itens que compõem o empreendimento.
Dos 13 novos segmentos que passam a integrar o Provias, sete estão na Zona da Mata, três na Região Metropolitana de Belo Horizonte, dois no Vale do Mucuri e um no Noroeste de Minas.
As sete novas obras situadas na Zona da Mata somam 171 quilômetros e receberão investimento de aproximadamente R$ 57 milhões. Elas serão realizadas na LMG-823, entre São Sebastião do Anta a Inhapim; na MG-329, entre Bom Jesus do Galho e Caratinga; na LMG-834, entre Caiana e Espera Feliz, na LMG-834; no trecho Mutum-Lajinha, na MG-108; entre Viçosa e Porto Firme, na MGC-482; na MGC-120, entre Dom Silvério e Ponte Nova e, por fim, no trecho Sem Peixe ao entroncamento para a MGC-120, na AMG-1760.
Recuperação funcional
O processo de engenharia conhecido como recuperação funcional consiste em devolver à rodovia seu estado original em três etapas. Na primeira fase das intervenções, são realizados os remendos profundos e a fresagem, que é colocação de uma nova camada de asfalto para nivelar e corrigir o pavimento.
Em seguida, é aplicado o revestimento asfáltico, ou seja, a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego. Assim, a pista será impermeabilizada e proporcionará melhora nas condições de dirigibilidade.
A obra é finalizada com a pintura da sinalização horizontal, implantação de tachas refletivas no eixo e bordos, além da revisão da sinalização vertical, com colocação de novas placas e o reestabelecimento dos dispositivos de drenagem.