28/10/2022 às 11h52min - Atualizada em 28/10/2022 às 11h52min

Lançada linha especial de produtos premiados pelo Concurso de Qualidade de Cafés de Minas Gerais

Cafés de Espera Feliz

Foi lançada a linha especial de cafés premiados pelo Concurso de Qualidade de Cafés de Minas Gerais, incluindo cafés de Espera Feliz. Promovido no fim do ano passado pelo Governo de Minas, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). Os grãos originários das quatro regiões produtoras de café (Sul de Minas, Matas de Minas, Cerrado e Chapada de Minas) foram adquiridos pela rede supermercadista Verdemar em Belo Horizonte.

O cafeicultor Diogo Amorim, do município de Espera Feliz, foi o campeão estadual do 18° Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais. O café produzido por ele obteve 92,50 pontos (de um total de 100), na metodologia da Associação de Cafés Especiais (SCA). Ele foi o primeiro colocado na região Matas de Minas, na categoria Café Natural. “Essa vitória é uma experiência muito boa e espero que seja a primeira de muitas conquistas”, destacou o produtor, que participou do lançamento.

Outra presença foi a da produtora Luciene Aparecida Mota, que reconheceu a importância da política pública no sentido de estimular e dar oportunidade de negócio ao pequeno produtor. “Se temos essa qualidade e esse reconhecimento é graças ao apoio que nos é dado”, afirmou.

Destaque na exportação

Representando o governador Romeu Zema, o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Thales Fernandes, salientou no evento que o café é o principal produto de exportação no estado.

“Dos US$ 11,6 bilhões exportados do agronegócio, de janeiro a setembro deste ano, o café é responsável por US$ 4,4 bi. Minas é referência, aqui se agrega valor e fixa o homem no campo, trazendo renda e dignidade, isso é fundamental. Temos no estado 900 mil propriedades rurais, sendo que 440 mil são da agricultura familiar, e a Emater assiste a esses produtores com alta qualidade”, reiterou.

Já o diretor-presidente da Emater-MG, Otávio Maia, falou do impacto da cafeicultura na geração de empregos e renda no estado.

“São mais de três milhões de empregos gerados na cadeia da cafeicultura. A gente tem alguns estudos que fazem a correlação da produção de café com IDH. Onde existem grandes produções de café, a gente tem municípios com IDHs melhores, o que reflete um pouco dessa melhoria da qualidade de vida”, afirmou.

Otávio Maia também citou outras ações do Estado para fortalecer o setor cafeeiro, como o Circuito Mineiro de Cafeicultura e o Programa do Certifica Minas Café.

“Estamos com uma equipe dedicada para cada dia mais, ajudar os produtores de café a se desenvolverem. E que a gente tenha, realmente, o desenvolvimento do nosso estado e a melhoria da qualidade de vida da nossa população”, disse.

O diretor comercial do Verdemar, Alexandre Poni, ressaltou a importância de reconhecer o trabalho no campo, além de incentivar a melhoria da qualidade do café mineiro. “É um projeto que visa a divulgação do café. Visa mostrar a qualidade e ensinar ao nosso consumidor a beber um café de mais qualidade”, enfatizou.

 


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