Nesta última terça (13) e nesta quarta (14), está acontecendo em Guaçuí o encontro “Estados Unidos da América e Consórcio Caparaó”, na qual serão abordados assuntos como o desenvolvimento da economia verde, sustentabilidade, turismo e cultura na região do Caparaó Capixaba.
O Conselheiro para Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Saúde da Embaixada dos EUA no Brasil – Glenn Fedzer e o Cônsul para Assuntos Econômicos do Consulado – Marco Soletino, estarão fazendo visitas técnicas e turísticas na região, além de encontros com autoridades, técnicos de meio ambiente e empresários durante os dois dias.
Nesta quarta-feira (14), os membros da comitiva irão visitar a Estância São Lucas, em Guaçuí, na qual um produtor rural conseguiu fazer investimentos, por meio do Pagamento de Serviço Ambiental (PSA), para poder recuperar uma nascente e realizar um reflorestamento. Esta experiência do produtor faz parte do Programa Reflorestar, do Governo do Estado.
O objetivo deste evento é promover a região do Caparaó em relação a sustentabilidade, reflorestamento e oportunidade de negócios voltados para a economia verde. Tornando, assim, a região como um dos pontos turísticos no Brasil para visitantes internacionais.
A Serra do Caparaó é uma das mais representativas Reservas da Mata Atlântica capixaba, além de proteger as nascentes de três importantes bacias hidrográficas. Recentemente, foram descobertas novas espécies de plantas e animais, tornando-a um local muito especial, pois são espécies endêmicas que não são encontradas em nenhum lugar do mundo, de acordo com informações do Instituto da ICMBio.
A região do Caparaó é um local muito procurado para a prática de trilhas, rapel, parapente, downhill, offroad e montanhismo, na qual possui cinco dos dez picos mais altos do país, com destaque para o terceiro ponto mais alto do Brasil, o Pico da Bandeira, com 2.892 metros de altitude.
O clima e a vegetação da Serra do Caparaó atraem milhares de turistas anualmente, que vêm a região em busca de aventura e contato com a natureza preservada que é um verdadeiro refúgio para algumas espécies da fauna brasileira sobreviventes da ação predatória do homem, como: quatis, gambás, tatus, caxinguelês, pacas, cuícas e espécies em extinção como o mono carvoeiro.
Com informações: David P. Florenço - Assessoria de Comunicação Iúna