Os investigadores também apreenderam diversos documentos. O G1 entrou em contato com a Polícia Civil para mais detalhes da ação em Carangola. Em nota, a corporação confirmou que cumpriu um mandado de busca e apreensão na cidade, mas não divulgou outras informações.
Durante coletiva de imprensa, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), Rogério Greco, explicou que a pasta começou a desconfiar de determinadas empresas no ano passado.
"A gente percebeu que determinada empresa ganhava a licitação e pouco tempo depois desistia, abandonava, e por isso ela não fornecia alimentação necessária ao sistema prisional, gerando situação de caos", explicou.
Ainda conforme o secretário, a empresa realizava esse procedimento para que a 2ª colocada na licitação assumisse o contrato. "Isso começou a ocorrer com muita frequência [...] várias empresas laranjas queriam fazer o papel do que abandonava o contrato e com isso cobrando um valor bem acima do previsto", completou.
Fonte: G1