De acordo com o Liraa, Divino, Ipanema, Manhuaçu, Mutum e Tombos apresentam índice maior que 4.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) apresentou os resultados do primeiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Lira) de 2022. A pesquisa, realizada junto aos municípios mineiros duas vezes ao ano (em janeiro e em outubro), é parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
De acordo com a pesquisa, 233 municípios mineiros (27,3%) apresentam o índice de infestação igual ou maior que 4 e, por isso, estão em situação de risco. Outros 344 (40,3%) estão em alerta e em 205 (24%) o indicador é classificado como satisfatório, ou seja, o índice de infestação é menor que 1. Nesta edição do estudo, 71 municípios (8,3%) não realizaram o Lira.
Para a Superintendência Regional de Saúde de Manhuaçu, são 5 municípios em situação de risco: Divino (6,9), Ipanema (6,0), Manhuaçu (6,6), Mutum (6,1) e Tombos (6,4).
Segundo o último Boletim de Monitoramento de Arboviroses, com atualização referente a 30/3, Minas Gerais registrou 16.940 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue em 2022. Desse total, 7.220 casos foram confirmados. Cinco óbitos foram confirmados pela doença em Minas Gerais e outros 13 óbitos são investigados, até o momento.
Em relação à febre chikungunya, foram registrados 1.314 casos prováveis da doença, dos quais 247 foram confirmados.
Quanto ao vírus zika, foram registrados 28 casos prováveis, sendo dois confirmados. Não há óbitos por zika em Minas Gerais até o momento.
Tribuna do Leste