30/11/2021 às 16h30min - Atualizada em 30/11/2021 às 16h30min

Covid: sindicato dos médicos de MG pede suspensão de Réveillon e Carnaval

Aumento de casos preocupa

O Tempo

Temor da categoria é de que as festividades resultem em aumento de casos e mortes relacionados à doença.

 

O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sindmed-MG) emitiu nota, na tarde desta terça-feira (30), pedindo a suspensão dos eventos de Réveillon e Carnaval no Estado. O posicionamento da entidade seguiu o posicionamento da Federação Médica Brasileira (FMB). 


No comunicado, o sindicato diz que apesar da redução nos índices de controle da pandemia da Covid-19 no Brasil, a situação ainda demanda cuidado por parte das autoridades e da população. Um dos motivos apresentados para defender a postura é a quarta onda de casos de coronavírus em países da Europa e o surgimento da variante ômicron. 

 

De acordo com o Sindmed-MG, a flexibilização de medidas sanitárias para a realização dos eventos podem resultar em aumento de casos de Covid-19 no Estado. “Vivemos um momento no qual é essencial manter as medidas preventivas contra a Covid-19 e reforçar a ampliação da vacinação no país, para coibir a doença. Entendemos assim que a realização das festividades com aglomerações tende a agravar a situação de transmissão e piorar drasticamente o cenário da doença”, disse o sindicato, em nota. 



O diretor do Sindmed e vice-presidente da Federação Médica Brasileira, Fernando Luiz Mendonça, diz que a população deve manter o uso de máscaras e o adotar distanciamento social. Na avaliação dele, o surgimento da variante ômicron é determinante para a postura da entidade. "A gente ainda não sabe se as vacinas disponíveis vão conseguir dar uma resposta positiva para essa nova variante", destaca. 



O médico ainda destaca que, no final de 2020, houve um relaxamento da população em relação aos cuidados, situação que desencadeou inúmeros problemas. "O nosso sistema de saúde viveu um período de caos no início do ano e não queremos vivenciar isso novamente. Nosso posicionamento é para resguardar a população e garantir que não haja novo colapso, porque a vida começou a caminhar para a normalidade, mas ainda não estamos vivendo o normal", acrescentou. 

 

 

 


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