Plano Safra
Tereza Cristina anunciou que serão R$ 225 bilhões para o Plano Safra, sendo que R$ 222,7 bilhões serão para o Crédito Rural. Deste valor, quase R$ 170 bilhões vão para o custeio, comercialização e industrialização e mais de R$ 53 bilhões irão para investimentos na agricultura nacional.
Os beneficiários do Pronaf terão à disposição mais de R$ 31 bilhões, além de recursos para custeio com juros de 3% ao ano, para produção de alimentos básicos, recuperação de áreas degradadas, cultivo protegido, armazenagem, tanques de resfriamento de leite, energia renovável, exploração extrativista sustentável, além da produção de ervas medicinais, aromática e condimentares.
Serão R$ 13,4 bilhões para o Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) e o Programa de Garantia Agropecuária (Proagro) em 120 culturas diferentes, além de R$ 468 milhões para o Garantia Safra, que apoia agricultores familiares em municípios com risco de perda de safra por fatores climáticos. Para a comercialização nas modalidades de aquisição direta, contratos de opção de venda e subvenção de preços, serão R$ 1,85 bilhão.
Segundo Tereza Cristina, a principal característica do Plano Safra 2019/2020 é a priorização dos pequenos e médios agricultores. A Ministra da Agricultura explica que a distribuição dos recursos será feita de forma que um maior número de produtores sejam atendidos, todavia sem discriminar os grandes do setor, ao mesmo tempo.
“Vamos privilegiar, ou focar mais, no número maior de produtores para pegar os recursos do Plano Safra. Não é que vamos discriminar os maiores, para eles teremos outras opções, para que também tenham recursos mais baratos e mais compatíveis com a nossa atividade agropecuária. Mas vamos fazer com que os pequenos e os médios tenham mais acesso ao crédito, o que eles nem sempre tiveram”, afirmou Tereza Cristina.