Condomínios de luxo, restaurantes, pousadas e cafeterias estão entre as novidades no turismo para a região. Mudanças compõem projeto maior que é chamado de “Um Novo Caparaó”.
Nos próximos meses o Caparaó capixaba vai inaugurar ao menos 13 novos empreendimentos. Entre condomínios de luxo, restaurantes, pousadas e cafeterias, os points vão turbinar o turismo na região e fazer valorizar o local como aposta de investimento imobiliário para empresários até de outros estados.
Segundo informações da coluna do Pedro Permuy - Folha Vitória, grandes investidores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais estão de olho em comprar terrenos capixabas que rodeiam o parque para construírem mais ativos turísticos de alto padrão. A ideia, no geral, é atrair um perfil de visitantes A e fortalecer o público que já é fiel ao destino.
Apesar de esses novos empreendimentos serem de donos diferentes e totalmente independentes, as novidades fazem parte de um projeto de revitalização da porçao do Caparaó no Espírito Santo muito maior, chamado de “Um Novo Caparaó”.
O engenheiro civil Thiago Moralis comanda a prospecção de investidores e apresentação de terreno e já teve conversas com prefeituras da região e governo do Estado para ter apoio para a empreitada.
Segundo ele, a maior aposta é para os dois condomínios que já estão em construção. As obras começaram há cerca de seis meses e estão na mira de investidores de Minas e do Rio. “A maior aposta desse pessoal é para empreendimentos imobiliários. E o maior gargalo hoje é esse de hotelaria, hospedagem mesmo. Hoje temos esses dois condomínios sendo construídos, além de cinco restaurantes, duas cafeterias e outras quatro ou cinco pousadas”, enumera.
O engenheiro, natural de Ibitirama, cidade que faz parte do Caparaó capixaba, montou um plano de divulgação de seu projeto e vem se empenhando nisso. Ao mesmo tempo, desenvolve mais ações que quer contemplar quando conseguir colocar tudo do papel em prática. Com o desenvolvimento da estrutura física dos pontos turísticos, Thiago quer, também, criar calendário de eventos para a região.
“Queremos ter um plano cultural completo, que compreenda desde o cuidado estético com as cidades, com os jardins, até um calendário de eventos. As cidades já têm suas festas próprias e que são culturais, mas há mais a ser explorado principalmente pelo lado do ecoturismo, pelo agronegócio. Isso é algo que incrementa o turismo. Plantação de morango, turismo em vinhedos, hortaliças… Tudo isso pode ser explorado”, exemplifica.
Fonte: Folha Vitória