A marca, Maria Helô é uma homenagem às filhas.
“Heloísa nunca esteve tão empolgada e querendo fazer parte do dia a dia da propriedade. Maria também quer aprender tudo e, como todos nós, está encantada com esse novo mundo que se abriu para a gente”, contou a mãe Cleidiane.
Recentemente a família iniciou a venda de café especial torrado. A marca, Maria Helô é uma homenagem às filhas. A conquista é celebrada por todos, especialmente por Heloísa, que já pensa em cursar a graduação em Agronomia para seguir adquirindo conhecimento e melhorando o empreendimento familiar.
Treinamentos
O casal conta que os cursos do Sistema FAEMG o fizeram mudar a relação com a cafeicultura. A produção de café de qualidade superior é fruto de conhecimento colocado em prática. Atentos aos processos de colheita e pós-colheita, eles construíram terreiros suspensos e estufa na propriedade.
Cleidiane diz que o trabalho com café especial se tornou uma paixão. “Passamos a ver como um alimento e não mais como apenas o nosso meio de vida. Passamos a querer saber mais sobre o assunto”, comentou.
Cristiano, que trabalhou a vida toda com café, admite que está reaprendendo a lidar com a atividade “É muito mais prazeroso trabalhar da forma certa”, enfatizou o produtor, que planeja investir também em uma torrefação.
ATeG Café+Forte
A família faz parte do grupo do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café+Forte, desenvolvido pelo Sistema FAEMG em parceria com o Sicoob Credisudeste, em Espera Feliz. O acompanhamento é feito pelo técnico Michel Silva. Ele destaca o empenho e a dedicação da família como um diferencial para a conquista dos resultados.
“Eles já estão fazendo a diferença na comunidade pelo exemplo que dão, e agora estão motivados a continuar fazendo diferente com as orientações do ATeG. Eles são interessados nas técnicas usadas na lavoura, análise de solo, colheita e pós-colheita e buscam inovação para crescer na atividade cafeeira, para aproveitar todas as áreas da propriedade e empreender”, explicou Michel.
“Temos grandes expectativas com o ATeG! Queremos melhorar a qualidade e a produtividade do nosso café e, principalmente, aprender a gerenciar com eficiência o nosso sítio pois achávamos que estava sendo bem-feita, mas vimos que temos muito o que aprender. Estamos muito felizes por fazer parte desse projeto e muito esperançosos com o nosso futuro a partir dele”, pontuou Cleidiane.
Para o futuro
Investir no turismo rural recebendo visitantes na propriedade é um sonho da família. O primeiro passo para a concretização acontecerá ainda este ano com inauguração da Cafeteria Maria Helô. “Só temos que agradecer ao Sistema FAEMG, ao Sindicato, ao instrutor, Milton Flores, e ao técnico Michel por tudo que já nos apresentaram. Certamente ainda vamos colher muitos frutos dessa parceria”, disse a produtora.