O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), está em Guaçuí realizando uma operação do Ministério Público, na Santa Casa de Misericórdia da cidade e nas residências de supostos envolvidos em irregularidades na instituição.
Durante a operação, que segue em segredo de justiça, o atual gestor, José Areal Prado Filho, os médicos, Eduardo José de Oliveira Almeida, Victor Oliveira Almeida e Valdir Aguiar Filho, e os empresários, Carlos Alberto de Almeida e Renato Monteiro Pinho, foram detidos.
Segundo o promotor de Guaçuí, Gino Bastos, 11 mandados de prisão foram emitidos após uma investigação minuciosa do caso.
Três médicos não foram localizados e são considerados foragidos da justiça, são eles, Daniel Sabatini, Jehovah Guimaraes Tavares e Hélio José de Campos Ferraz.
O vereador Valmir Santiago está na lista de investigados, mas ainda não foi encontrado.
O funcionário da Santa Casa, Denis Vaz, que também é investigado e teve mandado de prisão expedido, está em viagem, mas os advogados já estão em contato com o Ministério Público.
Em nota, o hospital afirma colaborar com o MP, chama de impasse a ação e declara que “A Santa Casa está colaborando com a investigação e é a maior interessada em encontrar soluções para o impasse”.
Segundo a nota esclarece que o atendimento ao público continua normalmente. “Informamos à população que a prestação de serviços em nada será prejudicada mantendo todas os seus atendimentos (consultas, exames, entre outros) serão mandos normalmente”.
Recentemente, a Santa Casa foi submetida a uma auditoria que levou a instituição a assumir a gestão da UTI, que antes era administrada por um empresário local.
Os detidos foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP), de Cachoeiro de Itapemirim.