Um povo, um lugar, muita história pra contar... Espera Feliz 82 anos.
Eis lá no início, quando tudo começou;
Em 1838 “A princesinha da Zona da Mata se formou”.
A mais pura da terra mineira, assim está no hino de quem cantou;
No início era Feliz Espera e Espera Feliz ficou.
Da caça vivia o caçador;
Eis aí a origem do nome.
Hoje temos o cafeicultor;
Que cultiva o café e produz o alimento que consome.
A primeira povoação;
Foi onde hoje é São Sebastião.
Espera feliz, lugar de gente boa de coração,
E onde passa o Rio São João!
Com mais de 24 mil habitantes;
E muitos pontos turísticos importantes;
Pedra móvel, cachoeira, pontilhão...
Não há quem conheça e diga: “Ô trem bão”!
Dia 17 de dezembro, 82 anos ela faz,
Espera Feliz é a mais bela, e ainda digo mais...
Quando já cantavam, Minas Gerais quem te conhece não esquece jamais,
Já se referia ao nosso povo esperafelicense, gente humilde, correta e audaz.
Sou mineiro que fala uai;
Come pão de queijo e dá “bença” o pai.
Esperafelicense também sou;
Ter orgulho da minha terra, assim meu pai me ensinou.
Sou morador da comunidade do Taboão,
Zona rural de Espera Feliz;
Tenho muito orgulho de morar nessa região
Pois nela sou muito feliz.
Aluno(a): Thiago de Souza Brum Professora: Jaquelaine Turma: 4º ano Escola: Municipal José Noronha Machado - Taboão Categoria 4º e 5º anos/POEMA
Lembranças doces do passado
Nasci na cidade de Espera Feliz o nome já diz tudo, uma cidade pacata tranquila bem típica do interior mesmo, mas muito aconchegante, isso me faz voltar minha infância querida, aaaaaaaah! Como é bom lembrar desse tempo simples e bonito e que ficou marcado em minha memória... quando eu ia à cidade e meus pais deixavam eu brincar na praça, onde é até hoje a marca principal da cidade. A praça do chafariz naquela época era o máximo, linda e aconchegante, sem contar a área de lazer onde até hoje é o ponto de encontro da garotada. Isso não se perdeu, esse encanto pela área de lazer, quando as crianças brincam sem preocupação de violência e tudo mais. Hoje já adulta, me pego a viajar em meus pensamentos e lembro que fazia o mesmo que as crianças de hoje. Claro que mudou, e hoje na área de lazer há mais opções de brinquedos, e com isso as brincadeiras também mudaram, mas a alegria continua a mesma de uma criança inocente brincando sem pensar em nada só mesmo em se divertir. Me lembro com tanta saudade da minha infância que, mesmo em tempo de dificuldade, era muito feliz nessa cidade chamada Espera Feliz, cidade linda de se viver.
Bem lá no passado, me lembro que não tinha transporte escolar e íamos a pé para a escola, isso era uma festa para a criançada, pois íamos brincando estrada a fora até chegar na escola, merenda não tinha muita opção, mas era feita com muito carinho e capricho. Lembro também da Igreja Matiz que fica num morro onde se vê toda cidade, me recordo bem quando meus pais vinham às missas aos domingos à noite e eu achava lindo tudo aquilo, pois morava na zona rural e esse evento aos domingos pra mim eram o máximo. Na minha mente de criança já era muito divertido tudo aquilo, ver a cidade lá do morro, sem contar que a igreja tinha e tem ainda um jardim maravilhoso. Quando criança brincava e, já mocinha, foi nesse jardim que comecei as paqueras inocentes, claro, escondidas dos meus pais. Isso me traz uma lembrança gostosa do meu passado, nessa cidade que continua bela, lembro-me de que meu pai contava que existia o trem de ferro, infelizmente não pude ver, mas hoje perto da praça do chafariz, ainda existe a antiga Estação Ferroviária, que hoje se tornou a Estação Rodoviária onde ônibus param para embarque e desembarque de passageiro de outras cidades, como evoluiu minha cidadezinha pacata.
Hoje em dia, com o avanço da tecnologia a cidade prosperou, mas o encanto e a tranquilidade ainda permanecem no coração dos Esperafelicenses. Tenho orgulho de fazer parte dessa linda cidade na qual tive uma infância feliz. Dia 17 de Dezembro Espera Feliz completará seus 82 anos de pura beleza natural com suas cachoeiras, com suas plantações de café. Aliás, é ele que leva Espera Feliz ao crescimento, mas não deixando as raízes da simplicidade acabar. Isso me deixa saudosa e ao mesmo tempo feliz por saber que a cidade está cada vez mais bonita, sem perder os encantos naturais. Doces lembranças da minha infância, como é bom recordar.
Aluno(a): Iasmin Daris Figueiredo Professora: Rosilene Marquete Turma: 7º ano Escola: Municipal Álvaro de Sá Barbosa - Areal Categoria 6º e 7º anos/MEMÓRIA
RECORDAR É VIVER...
Conhecer e resgatar as origens de minha cidade é reconhecer minha identidade, minha história e a do povo que aqui vive.
Quando me deparo com fotografias antigas, leio ou ouço histórias do passado de Espera Feliz, viajo por aquelas imagens em preto e branco em harmonia com a imaginação que vão elevando meu pensamento à visão do tom natural que compõe cada detalhe.
Como é bom ouvir da boca de uma pessoa mais velha, histórias do meu lugar, descrevendo as principais ruas, as primeiras casas, as construções dos grandes casarões, a construção do Seminário, que ainda hoje, continua intacto e em pleno funcionamento, a construção da Igreja Matriz de São Sebastião, e olha, eu viajei nos vagões da Maria Fumaça que por aqui passava, enquanto minha imaginação levava.
Em cada detalhe de uma foto ou de uma história contada, vejo um reflexo de minha essência. Afinal, pertenço à Espera Feliz, que nasceu aqui, de um lugarzinho no meio do nada. E em meio ao “nada”, eu sigo viajando... até chegar no meu tudo.
Eram brejos, várzeas, plantações que aos poucos foram cedendo espaço a um lugarejo, conhecido, na época, por Feliz Espera. O nome se dava ao fato da região ser abundante na caça. Assim os caçadores sempre ficavam felizes à espera de uma boa caça. Por seu nome primitivo, mais tarde passou a ser conhecida pelo nome de Espera Feliz. E assim, a cidadezinha foi crescendo, se desenvolvendo como qualquer outra, porém com um diferencial, com o povo vivendo sempre à espera, ou melhor, sempre feliz. À espera de um novo amanhecer nesse lugar maravilhoso e que sempre serviu de inspiração para os mais belos pensamentos pelo jeito das pessoas que encantam, pelo clima agradável, pelas belas cachoeiras situadas nas áreas rurais do Município, pelas lindas montanhas e a riquíssima biodiversidade da região e, feliz por compor todas essas riquezas.
Em meio a tudo isso, minha princesinha da Zona da Mata foi se desenvolvendo e integrando novas construções. E nesse cenário de cidade pequena, as pessoas todas se conheciam, viviam tão próximas umas das outras que pareciam da mesma família. Trabalhavam, visitavam, conversavam, contavam casos, piadas, riam, se divertiam. Festejavam, cantarolavam, e os jovens, brincavam como se fossem eternas crianças. Viviam de uma maneira muito simples, mas também, muito feliz.
Com o passar do tempo, a cidade foi se transformando, novas famílias foram chegando, a população aumentando e os valores, renovando. E hoje, mesmo que ainda pequena, já não se conhece todo mundo da cidade. Talvez seja pelo aumento da população ou mesmo pelo aumento de atividades. O Trabalho, notebook, celular, não estão mais cedendo espaço para as pessoas conversarem, aproveitar o tempo em família, passear, descansar. Às vezes me pergunto: “A que ponto queremos chegar?” Eu pretendo ficar por aqui e à história de minha cidade, resgatar e valorizar..., pois quem por aqui há bem tempo já passou, muito tem a ensinar.
Aluno(a): João Vitor Escoralique Araújo Professora Marcela Pimentel Escoralique Rúbio Turma: 9º ano Escola: Municipal Álvaro de Sá Barbosa-Vargem Alegre Categoria 8º e 9º anos/CRÔNICA
Desenho:
Aluno(a): Kiara Gomes Da Silva Professora: Suiani Macedo Alaminio Turma: 3º ano Escola: Municipal Alfredo Brandão - Angola Categoria 1º ao 3º ano/DESENHO