A Secretaria de Estado de Saúde (SES -MG), por meio da Superintendência Regional de Saúde de Manhuaçu (SRS Manhuaçu) realizou, na última terça-feira (30/6), uma reunião com a equipe da secretaria municipal de saúde de Manhumirim; a Polícia Militar; a 2ª vara cível, criminal e de execuções penais de Manhumirim; a prefeitura; a equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da SES - (CIEVS) e com a direção do Presídio de Manhumirim. O objetivo da reunião foi o alinhamento das ações de assistência e contenção de propagação da covid-19 no presídio de Manhumirim.
Em testagem recente, dos 217 detentos da unidade prisional, 162 apresentaram resultado positivo para o novo coronavírus. Atualmente apenas um detendo encontra-se internado no hospital de referência da covid-19 na região. Os demais estão sendo monitorados diariamente e até o momento não apresentaram quadro grave da doença. O presídio recebe internos de 11 municípios da região e a preocupação da equipe da SRS Manhuaçu é garantir assistência em saúde e buscar soluções para minimizar o contágio entre os presos que ainda não foram contaminados, entre os servidores da segurança pública que atuam no presídio e entre os prestadores de serviços que atendem a unidade.
“Estamos buscando soluções para melhorar a cobertura assistencial no território, considerando o plano de contingência macro regional. O momento agora é de análise das ações já realizadas e assim traçarmos novas estratégias para melhorar a assistência aos detentos. Todas as decisões são em conjunto com a secretaria de justiça e segurança pública”, destacou o superintendente da SRS Manhuaçu Juliano Estanislau Lacerda.
O médico infectologista doutor Leonardo Velloso, integrante da equipe do CIEVS destacou que o momento é de estabelecer fluxos. “Estamos diante de uma situação dinâmica e o mais importante nesse momento é trazer as experiências de outras instituições que enfrentaram e mesma situação. Estamos aqui, hoje, para entender a situação e apresentar sugestões técnicas se houver necessidade. Sabemos que instituições de longa permanência como presídios estão suscetíveis a situações como esta que ocorreu em Manhumirim e estamos aqui para orientar da melhor forma”, pontuou.
Por Antonio Rodrigues / Ascom SRS Manhuaçu