Na tarde de 18 de junho foi realizado o serviço de abordagem social de rua no município de Espera Feliz.
Devido à situação instaurada atualmente pela pandemia do COVID-19, ocorreu uma atuação em conjunto da Secretaria de Desenvolvimento Social, Vigilância em Saúde e Polícia Militar, que desta vez ampliaram suas abordagens também para a exposição e transmissão do vírus.
Sendo assim, fora identificados alguns indivíduos que já possuem cadastros nos serviços e que até o presente momento, não aceitam a orientação e intervenção dos profissionais para sairem desta condição em que vivem.
A Prefeitura destaca que esta ação é um serviço ofertado, de forma continuada e programada, que tem por objetivo identificar a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outras. Trata-se de uma ação já realizada por diversas vezes pela equipe do CREAS, ao longo de anos e que em diversos casos tiveram resultados muitos positivos de retiradas de pessoas em situação de rua ou de outra forma de direitos violados.
Segundo a Prefeitura, no momento não há população de rua no município e sim pessoas que permanecem boa parte do seu dia pelas ruas ou praças da cidade, fazendo uso de bebidas alcoólicas, que por vezes, devido ao consumo excessivo, não conseguem retornar para suas casas. Além de residência fixa, alguns são aposentados e possuem familiares, se estendendo nosso trabalho ao grupo familiar dos mesmos, que são extremamente importantes.
Não há lei que os proíba de ocuparem espaços públicos e o possível uso de drogas, sem que a Polícia Militar identifique a posse de qualquer substância, não caracteriza a prisão e recolhimento do usuário.
Quando se nota a ausência de alguma pessoa que estava em situação parecida como essa, que por um período permaneceu nas ruas e agora “sumiu”, em sua maioria é fato que houve todo um trabalho planejado e articulado com esses indivíduos e familiares, que aceitaram a intervenção dos serviços dos profissionais e hoje, possuem autonomia de vida, vínculos familiares e comunitários restabelecidos, ou seja, qualidade e dignidade de suas vidas.