19/05/2020 às 21h40min - Atualizada em 19/05/2020 às 21h40min

Café pode gerar até R$ 800 milhões para municípios do Caparaó Capixaba

Safra 2020

A colheita do café na região do Caparaó teve algum atraso por conta das chuvas, mas a safra é promissora e deve ultrapassar os números de 2018, quando chegou a 1,8 milhão de sacas. Para este ano, a previsão é de que os produtores dos dez municípios colham 2 milhões de sacas de arábica, o que significa uma receita bruta em torno dos R$ 800 milhões aos cafeicultores, levando-se em conta o preço atual do café, de R$ 400 a saca. “A previsão é de que a colheita seja tão boa quanto a de 2018. Temos frutos bonitos, a florada foi boa”, explica o coordenador do escritório do Incaper em Guaçuí, Maxwel Assis de Souza.



As análises feitas até agora, segundo Souza, apontam números ainda mais impressionantes levando-se em conta os 16 municípios da indicação geográfica do Caparaó (10 capixabas e seis mineiros) e dois municípios do Rio de Janeiro (Varre Sai e Porciúncula), que estão na divisa com as cidades capixabas. Poderão sair das lavouras dessas localidades algo próximo aos 3 milhões de sacas, o que geraria uma receita bruta de R$ 1,2 bilhão aos 18 municípios.



“Há duas questões que temos de levar em conta: a primeira, é a instabilidade do preço do café, que pode baixar, já que é um mercado instável. A segunda é que podemos ter um fruto bonito, mas com muita casca e pouco peso de semente, o que baixa o rendimento em quilos. Só teremos uma visão melhor desses fatores à medida que a safra secar”, avalia Souza.



E o café pode ser um alívio à crise do coronavírus não apenas para as cidades do Caparaó, mas para todo o Estado. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma produção entre 9,01 milhões e 10,67 milhões de sacas de conilon, e entre 4,01 milhões e 4,77 milhões de arábica para este ano.

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