10/11/2023 às 10h07min - Atualizada em 10/11/2023 às 10h07min

Exportadora de café é investigada por suspeita de estelionato em Manhuaçu e outras cidades

Região

A Polícia Civil investiga uma exportadora de café de Varginha, no Sul de Minas, por suspeita de estelionato. O caso é apurado após denúncias de produtores, comerciantes e corretores que teriam vendidos sacas do grão e não teriam recebido dentro do prazo acordado.

Conforme informações repassadas pela Polícia Civil, produtores e corretores de Caratinga, Piedade de Caratinga, Santa Efigênia de Caratinga, São João do Caratinga, Santa Margarida, Manhuaçu, Manhumirim, Ubaporanga, entre outras cidades, foram vítimas do calote.

O prejuízo pode ultrapassar a casa dos R$ 300 milhões. De acordo com as vítimas, elas teriam vendido sacas de café ao armazém e não teriam recebido no prazo estabelecido. Várias vítimas já procuram a polícia para registrar um boletim de ocorrência.

De acordo com o documento, as vítimas que já procuraram a delegacia, esperam receber cerca de R$ 73 milhões. Em entrevista à imprensa, uma das vítimas relata que se somado todas as pessoas lesadas pela exportadora, o valor ultrapassa R$ 300 milhões.

Ainda de acordo com a vítima, outras regiões de Minas e até de São Paulo, estão entre os lesados pela exportadora. A vítima ainda relata que metade do pagamento era pago em 10 dias, depois passou para 12, 15 dias. Depois novos prazos foram acordados, porém, a exportadora não cumpriu os novos prazos e os pagamentos não foram feitos.

A exportadora, por meio de sua assessoria jurídica, emitiu uma nota afirmando que atua no de café desde 2014 e reafirma o compromisso com os clientes e parceiros. Ainda na nota, a empresa ressalta que este período de crise econômica financeira é passageiro e que está relacionado com a inadimplência de terceiros, além da frustração de safras anteriores.

Ainda segundo a empresa, visando resguardar os interesses de seus credores, ela buscou meios para superar a crise que se instalou quanto aos inúmeros processos distribuídos, que em resumo, visavam cortar a continuidade das atividades. A nota diz, ainda, que a empresa reúne os requisitos para um pedido de concessão de recuperação judicial.

Fonte: Portal Caparaó


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